Entre o primeiro comunicado da Presidência sobre o caso que envolve o banco e a apresentação da declaração de rendimentos de candidato a Belém, a conta de fundos de investimento desapareceu.
Cavaco Silva e a sua mulher desfizeram-se da conta do BPN, entre o primeiro comunicado da Presidência da República sobre o caso e a apresentação da declaração de património e rendimentos como candidato a Belém, entregue agora no Tribunal Constitucional.
Esta informação consta da anterior declaração de rendimentos, entregue em 2006 no Tribunal Constitucional pelo então recém-eleito Presidente da República. Estávamos a 9 de Março desse ano (dia da posse) e Cavaco declarava no ponto de "carteira de títulos, contas bancárias a prazo e aplicações financeiras equivalentes" aquilo que, em Novembro de 2008, no citado comunicado de Belém, se esclarecia tratar-se da "gestão das suas poupanças entregues a quatro bancos portugueses - incluindo o BPN, desde 2000". Os outros três bancos são o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o Millennium bcp.
Meses antes, a 23 de Dezembro de 2005, o candidato Cavaco Silva era obrigado a fazer uma primeira declaração nessa condição. Nela se presta no mesmo ponto uma informação bem mais resumida sobre a sua conta no BPN: "Carteira n.º AAC-1712, euro 210.634,00 (em 30/11/ /05)". Ou seja, as unidades de participação valiam, três meses antes, mais de 210 mil euros.
Ao consultar a última declaração de rendimentos disponibilizada no Tribunal Constitucional, datada de 14 de Dezembro de 2010 e entregue por "apresentação de candidatura à Presidência da República", para as eleições do próximo dia 23, o DN constatou que Aníbal António Cavaco Silva, casado em comunhão de bens com Maria Alves da Silva Cavaco Silva, deixou de ter a conta no BPN. É esta conta que tem estado no centro do fogo cerrado ao candidato apoiado pelo PSD e CDS.
A opinião pública deve continuar a exigir que Cavaco Silva esclareça o que se tem recusado a pôr claro e transparente - favores do BPN e de Oliveira e Costa,bem como a permuta de casas de férias no Algarve.
ResponderEliminarCavaco candidato não estava acima da lei e muito menos o está Cavaco Presidente.
É necessário e imperioso desmascarar as demagógicas afirmações que produziu no "discurso da vitória" quando disse que a sua vitória era a vitória da "verdade contra a calúnia".
Cavaco é um "falso beato" pecador que quer passar por santo.
Deu cobertura a toda a corja de corruptos e gatunos.
Cavaco é o PAI do modelo de desenvolvimento que conduziu o país à falência moral e económica.
Cavaco não é um verdadeiro Presidente dos Portugueses mas sim um Embaixador dos Mercados de Especuladores e Agiotas Internacionais.
Tem razão, Virgílio:
ResponderEliminarO Presidente também não está acima da Lei.
Richard Nixon, não esteve acima da Lei: foi obrigado a demitir-se;
Um "Berlusconi" cahmado Color de Melo que os Brasileiros elegeram há uns anos, também não esteve acima da Lei. Foi "despachado".
Só se for em Portugal...
Só as irregularidades urbanísticas ligadas à compra e obras na casa da "Coelha Nostra" que foram publicadas na página 10 do PÚBLICO de dia 21, Sexta feira,seriam suficientes, num País CIVILIZADO, para que o seu dono não fosse elegível nem para Presidente da Junta de freguesia.
Vejamos se os jornalistas estão à altura de responder à afronta que lhes foi feita ontem...
Já hoje, o Miguel Sousa tavares, na SIC, disse: «eu não vi campanha suja nenhum...»
No acto eleitoral de ontem, o Candidato CavaCo silva, que é Presidente há cinco anos (menos 6 semanas), oteve menos 543.327 votos que em 2006.
ResponderEliminarLogo, como estamos a viver num modelo social em que só os números contam, podemos inferir que,
em cada dia que esteve no desempenho do cargo, perdeu 297 votos!... (108.665 em cada ano!!!)
Nunca a abstenção foi tão grande.
Nunca um Presidente foi eleito com tão poucos votos... 2.401.015, era a mais baixa votação de sempre para Presidente (J.Sampaio,2001)(55%).
Faltaram-lhe 170.911 votos.