O Presidente da República, Cavaco Silva, garantiu hoje que não vai afastar da comissão de honra da sua candidatura Faria de Oliveira e Norberto Rosa, ligados à administração do BPN.
Cavaco Silva falava aos jornalistas na Encumeada, no concelho da Ribeira Brava, após um almoço com elementos do executivo madeirense, Assembleia Legislativa da Madeira, deputados da Assembleia da República, mandatários, entre outras personalidades, no âmbito da visita que efectua em pré-campanha para as eleições presidenciais de 23 de Janeiro a esta Região Autónoma.
Quando questionado sobre se iria pedir àqueles elementos da comissão de honra para se afastarem, o candidato presidencial declarou: “de forma nenhuma”.
Segundo Cavaco Silva “houve uma deturpação” da sua resposta a uma pergunta que foi feita num debate “sobre o BPN actual, não sobre o BPN que está a correr em tribunais”.
Argumentou que na altura “manifestou uma surpresa perante resultados que foram conseguidos em Inglaterra por bancos que registaram prejuízos gigantescos, que o governo nacionalizou em boa parte, que depois injectou grandes quantidades de reforço de capitais e os resultados notáveis que foram conseguidos em pouco tempo”.
“Portanto fiz uma constatação, não tem nada a ver com as pessoas. É uma coisa completamente diferente. Faço constatação entre aquilo que sei que aconteceu em alguns bancos ingleses e o caso português, em que, pela leitura que fazemos da comunicação social, a recuperação até este momento tem sido bastante fraca, se é que ocorreu alguma”, sublinhou.
Para Cavaco Silva, “isto pode estar na escolha do modelo e quando não resulta, temos de revê-lo, ou pode estar na acumulação de funções, os administradores serem em simultâneo administradores da Caixa Geral de Depósitos e de outro banco. Não parece uma coisa muito normal, mas não estou em condições de fazer julgamento”.
“Fiz uma constatação factual, não um juízo. Ouvi alguns administradores de bancos ingleses, sei das recuperações que foram feitas e como não se verificava em Portugal, constatei uma interrogação”, referiu.
Salientou que teve “algumas dúvidas” quanto ao diploma da nacionalização do BPN, que só promulgou depois de ter por escrito a garantia do Governo e do Banco de Portugal que “não havia alternativa” porque caso contrário haveria uma “forte instabilidade do sistema financeiro português”.
“Não façam extrapolações em relação àquilo que não disse. Eu respondi constatando um facto”, destacou, adiantando que pode transcrever na íntegra as suas declarações no site da candidatura.
Ainda instado a falar sobre as críticas de falta de democracia na Madeira feitas pelos partidos da oposição, Cavaco Silva opinou que “um presidente não deve participar na luta partidária”.
“Serei sempre presidente de todos os portugueses, acima de todos os partidos. Nunca me deixarei instrumentalizar por nenhuma força politica e jogo de interesses, não estou no jogo partidário”.
Quando questionado sobre se iria pedir àqueles elementos da comissão de honra para se afastarem, o candidato presidencial declarou: “de forma nenhuma”.
Segundo Cavaco Silva “houve uma deturpação” da sua resposta a uma pergunta que foi feita num debate “sobre o BPN actual, não sobre o BPN que está a correr em tribunais”.
Argumentou que na altura “manifestou uma surpresa perante resultados que foram conseguidos em Inglaterra por bancos que registaram prejuízos gigantescos, que o governo nacionalizou em boa parte, que depois injectou grandes quantidades de reforço de capitais e os resultados notáveis que foram conseguidos em pouco tempo”.
“Portanto fiz uma constatação, não tem nada a ver com as pessoas. É uma coisa completamente diferente. Faço constatação entre aquilo que sei que aconteceu em alguns bancos ingleses e o caso português, em que, pela leitura que fazemos da comunicação social, a recuperação até este momento tem sido bastante fraca, se é que ocorreu alguma”, sublinhou.
Para Cavaco Silva, “isto pode estar na escolha do modelo e quando não resulta, temos de revê-lo, ou pode estar na acumulação de funções, os administradores serem em simultâneo administradores da Caixa Geral de Depósitos e de outro banco. Não parece uma coisa muito normal, mas não estou em condições de fazer julgamento”.
“Fiz uma constatação factual, não um juízo. Ouvi alguns administradores de bancos ingleses, sei das recuperações que foram feitas e como não se verificava em Portugal, constatei uma interrogação”, referiu.
Salientou que teve “algumas dúvidas” quanto ao diploma da nacionalização do BPN, que só promulgou depois de ter por escrito a garantia do Governo e do Banco de Portugal que “não havia alternativa” porque caso contrário haveria uma “forte instabilidade do sistema financeiro português”.
“Não façam extrapolações em relação àquilo que não disse. Eu respondi constatando um facto”, destacou, adiantando que pode transcrever na íntegra as suas declarações no site da candidatura.
Ainda instado a falar sobre as críticas de falta de democracia na Madeira feitas pelos partidos da oposição, Cavaco Silva opinou que “um presidente não deve participar na luta partidária”.
“Serei sempre presidente de todos os portugueses, acima de todos os partidos. Nunca me deixarei instrumentalizar por nenhuma força politica e jogo de interesses, não estou no jogo partidário”.
há tanto tabu...mais um menos um
ResponderEliminarterá tabus alimentares
isso seria interesse
De facto os tabus de Cavaco são muitos...pode ser que se arranje qualquer coisa alimentar...
ResponderEliminarNão convém!!!
ResponderEliminarEu percebo as razões do sr. Cavaco Silva. Aliás, é fácil de perceber. Ora, se ele afasta 'as comadres' o que é que acontece? Muito bem, muito bem! Descobrem-se as verdades e isso é coisa que ele não pode permitir. Quem tem c*, tem medo, não é o que dizem? O Cavaco comprova!
ResponderEliminarÉ natural, INTERFINA.
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